quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Art Pop



A Art Pop, reflectiu um espírito de uma época e de uma geração a do flower power. Um grande movimento cultural dos anos sessenta que nasceu nos Estados Unidos.
Os temas, as formas e os meios da pop art denotam claramente as características essenciais que temos o hábito de associar à atmosfera daquele período da segunda metade da década de sessenta e ao espírito dos homens que viveram nessa época.

Psicadelismo

Movimento da época. Uma atitude de rejeição ao convencionalismo da cultura rock-folk. Exprimia-se de uma forma visual com espectáculos de luz, baseados em projecções sobre as paredes ou sob corpos nus dançando aos som da música em happenings e concertos. Assim nasceu uma estética psicadélica.

Justo é realçar um nome ligado ao pop, Andy Warhol, produtor da famosa banda Velvet Underground & Nico, um dos mais influentes e importantes da cena musical de Nova Iorque. Outros nomes deram igualmente um extraordinário contributo e que estão na memória daqueles viveram aquela época. Jimmi Hendrix, Jefferson Airplane, Yardbirds, Pretty Things e os Cream, que vemos a capa de um dos seus álbuns mais acima. Até mesmo os Beatles, os Sones e Pink Floyd no outro lado do Atlântico.

Quer no cinema, na literatura e nos temas das canções foram igualmente abordados temas que tiveram expressão no psicadelismo.




segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Folhas de Outono

Jardim de Almada

Manhã húmida num dia de Novembro pelas nove horas da manhã. Deixei seguir os pensamentos, emoções e memórias, por entre as árvores, as folhas caídas, as silhuetas. Que oculto desejo me queria revelar?

*

CANTOS DE GIACOMO LEOPARDI

O Infinito

Cara me foi sempre esta eterna colina
E esta sebe, que por diversos lados
O extremo do horizonte veda ao meu olhar.
Mas, sentado e olhando, intermináveis
Espaços para além dela, e sobre-humanos
Silêncios, e sossego profundíssimo
No pensamento imagino; então por pouco
O coração se não sobressalta. E, quando o vento
Nas folhas ouço sussurrar, aquele
Infinito silêncio a esta voz
Vou comparando: e lembro-me do eterno,
E das mortes estações, e da que agora passa E vive, do seu rumor. Assim no meio
Desta imensidade o pensamento se me afoga:
E naufragar me é doce neste mar.


sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Ser

Agora não havia mais nada para conhecer. Apenas os poetas e os mestres lhe inspiravam confiança. Tudo lhe parecia irreal e efémero. Mas soltou as velas do pensamento e partiu para uma viagem imaginária. No lugar de Perseu, escutou Ovídio e a sua arte de amar. Pensou que só amor era real.